9 de dezembro de 2012

Racismo, a gente vê na Globo.









Carolina Maria de Jesus, mulher negra, pobre e favelada. Alfabetizada até o 2º ano primário. Catadora de lixo. Com toda adversidade foi uma escritora brilhante, autora do livro “Quarto de Despejo” (traduzido em quatorze línguas). Vendeu mais de um milhão de livros.  Uma figura humana fantástica, cuja história nunca interessou as emissoras de TV brasileiras. Ao invés de personagens inspiradas em Carolina de Jesus, a Rede Globo nos brinda com blackface Adelaide. 







O Globo Esporte resolveu eleger as  tenistas mais bonitas entre aquelas mais bem colocadas no ranking mundial, como era de se esperar, a  emissora da Zorra Total da blackface Adelaide, deixou Serena Williams de fora da lista das musas do tênis. O padrão Globo de beleza só admite mulheres brancas.