Arte: Paulo Govêa - www.paulogovea.com
Já são tantas. Milhares. Milhões. Uma verdadeira
Rama, florescendo por todo o planeta. Lilás.
São Maria - sem - vergonha de ser mulher.
Não são só florzinhas. São mulheres se agrupando,
Misturando suas cores, gritando seus encantos,
Exibindo suas verdades.
São domésticas, bailarinas, médicas, estudantes, bancárias,
Professoras, escritoras, garis, brancas, negras, índias,
Meninas...
São sem vergonha de lutar,
Acreditar, denunciar, exigir, reivindicar, sonhar...
São sem vergonha de dizer
Que ainda falta trabalho, sálario digno, respeito...
Que ainda são vítimas de violência física,
Da porrada, do assédio, do estupro, do aborto,
Da prostituição, da falta de assistência...
São Maria - sem - vergonha de se indignar
Diante do preconceito, da escravidão, da injustiça,
Da discriminação aos seus cabelos pixaim
E à sua pele negra...
São Maria - sem - vergonha de brigar por creches,
Meio ambiente, pelo direito de ter ou não ter filhos...
São Maria - sem - vergonha de ficar bonita,
Pintar a boca e da sua boca soltar um beijo
Que não vem de sua boca, mas de seu ser inteiro,
Indivisível, solidário.
São Maria - sem - vergonha de dizer NÃO, de buscar
Alegria, prazer... Sem vergonha de se cuidar,
De usar camisinha e de se apaixonar. Atrevidas,
Maria - sem - vergonha de decidir, fazer política,
Escolher e ser escolhida.
São essas sem vergonha que
A cada tempo mudam a história,
Comquistam direitos, dão a vida.
Geram outras vidas insistentemente.
Desavergonhadamente vão tecendo de cor e beleza,
O desbotado das relações humanas,
Sem medo, sem disfarce, sem vergonha de ser feliz
Vão parindo com dores e delícias um novo mundo
Pra mulheres e homens
Um novo mundo pra "comunidade dos seres"
Autora: Nanci Silva
Rama, florescendo por todo o planeta. Lilás.
São Maria - sem - vergonha de ser mulher.
Não são só florzinhas. São mulheres se agrupando,
Misturando suas cores, gritando seus encantos,
Exibindo suas verdades.
São domésticas, bailarinas, médicas, estudantes, bancárias,
Professoras, escritoras, garis, brancas, negras, índias,
Meninas...
São sem vergonha de lutar,
Acreditar, denunciar, exigir, reivindicar, sonhar...
São sem vergonha de dizer
Que ainda falta trabalho, sálario digno, respeito...
Que ainda são vítimas de violência física,
Da porrada, do assédio, do estupro, do aborto,
Da prostituição, da falta de assistência...
São Maria - sem - vergonha de se indignar
Diante do preconceito, da escravidão, da injustiça,
Da discriminação aos seus cabelos pixaim
E à sua pele negra...
São Maria - sem - vergonha de brigar por creches,
Meio ambiente, pelo direito de ter ou não ter filhos...
São Maria - sem - vergonha de ficar bonita,
Pintar a boca e da sua boca soltar um beijo
Que não vem de sua boca, mas de seu ser inteiro,
Indivisível, solidário.
São Maria - sem - vergonha de dizer NÃO, de buscar
Alegria, prazer... Sem vergonha de se cuidar,
De usar camisinha e de se apaixonar. Atrevidas,
Maria - sem - vergonha de decidir, fazer política,
Escolher e ser escolhida.
São essas sem vergonha que
A cada tempo mudam a história,
Comquistam direitos, dão a vida.
Geram outras vidas insistentemente.
Desavergonhadamente vão tecendo de cor e beleza,
O desbotado das relações humanas,
Sem medo, sem disfarce, sem vergonha de ser feliz
Vão parindo com dores e delícias um novo mundo
Pra mulheres e homens
Um novo mundo pra "comunidade dos seres"
Autora: Nanci Silva
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