Homem foi preso, acusado de contratar um grupo de homens para estuprar e espancar a ex-mulher.
Seis homens foram presos nesta quinta-feira (24 de janeiro
de 2013) acusados de participar do estupro e tortura de uma enfermeira de 38 anos, entre os acusados está o ex-marido da vítima. O
crime ocorreu em novembro de 2012, no bairro Novo Mundo, em Curitiba, mas
somente agora foi solucionado. Enquanto
a mulher, separada há quatro anos do mandante do crime, era estuprada
e levava marteladas na cabeça, ele esperava do lado de fora. O maníaco
queria ter certeza do estupro e assassinato da ex-mulher. Ela só não
morreu porque desmaiou com os golpes de martelo e os criminosos pensaram que
ela estivesse morta. Após o crime o
mandante pagou R$ 300,00 a cada um dos agressores e os levou para casa. O novo
companheiro da mulher também estava no local e foi torturado. A mulher
sobreviveu e foi levada para o hospital. Recuperada, passou informações à polícia que levou a identificação dos autores. Seis homens foram presos estão
na carceragem da Delegacia de Furtos e Roubos da "cidade modelo civilidade” do Brasil, Curitiba. De acordo com a vítima, o ex-marido já havia tentado incendiar sua casa, riscou seu carro e furou os pneus. Até que, em outubro de 2012, ele conseguiu incendiar o automóvel da vítima.
Mas essa não é a história de um crime passional, ela revela a omissão do estado em situações como essa. Mesmo depois de ter sido estuprada e espancada a mulher não conseguiu registrar quixa na Delegacia da Mulher da capital paranaense. Estado que aliás ocupa o 3º lugar no triste ranking de femenícidio, assassinatos cometidos em função da desigualdade de gênero. O caso só foi resolvido porque seus agressores a roubaram e ela procurou também a Delegacia de Furtos e Roubos para denunciá-los.
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