9 de setembro de 2012
Cordel da Feminista Münchausen
Era toda reacionária, direitosa, falava mal da Marcha das
Vadias.
Agora a moça se faz de desentendida posando de líder da putaria.
Toda loira e tatuada, com símbolo da Winter white supremacia.
Mudou de turma e opinião pra aparecer na televisão, quem
diria!
Não sou feminista, sou feminina, disse ela toda orgulhosa
Genética e dotes físicos fizeram a loira se sentir poderosa
Depois que aceitou ser feminista ficou ainda mais famosa
Como Munhchusen ela embarcou na própria historia fantasiosa
A moça acredita que peitos femininos são armas inteligentes.
Ora, não são mais as mentes que criam corpos independentes?
Seios Femen para atiçar a mídia, já que feminismo é
ineficiente.
Neofeminismo é bem diferente daquele feminismo impertinente.
Tem feminista acreditando no poder da beleza contra o poder
da macheza!
Se machismo não fosse negócio sério essa disputa daria certo,
com certeza.
Nenhuma Maria Bonita seria violentada ou degolada com tanta
indelicadeza.
A fêmea amansaria
braveza do macho sem política, só com beleza e nudeza.
Nuas, belas e formosas a mulherada se empoderaria.
Todo macho haveria de respeitar as putas de rodovia.
A periguete estuprada pelo perigoso ninguém toleraria.
Como no mundo rosa das Barbies tudo se resolveria.
Mas machista é complicado elogia seus peitos antes de te chamar de vaca.
Se a mulher deixa o Testosterona inseguro ele se vinga
agindo feito babaca.
Diz amar as mulheres, mas acha que homem estupra porque a
carne é fraca.
Não se acha machista, só porque até quando tá com muito tesão
não te ataca.
Feministas vamos à luta, porque ainda tem muito o que fazê
Lutar pela legalização aborto, assunto que ninguém toca na
TV
Mulher sofrida não dá o ibope daquela que escreve Brazil com
z
Lutaremos até que toda mulher seja livre, é assim que tem
que sê.
Geni-Joga-Pedra
5 de setembro de 2012
Rede Globo, racismo: a gente vê por aqui!
A personagem Adelaide do programa Zorra Total, interpretada
pelo ator Rodrigo Sant'Anna, é uma figura
caricata que OFENDE E REFORÇA O
PRECONCEITO CONTRA A MULHER NEGRA, POBRE E SEM TRABALHO.
De acordo com o
Estatuto da Igualdade Racial, a lei 12.288, Capítulo VI - Dos Meios de Comunicação
Art. 43. A produção veiculada pelos órgãos de comunicação
valorizará a herança cultural e a participação da população negra na história
do País.
Contudo, o que observa nesse caso é o flagrante racismo e desrespeito
do Estatuto da Igualdade Racial.
Telefone: (61) 2025-7003
E-mail: seppir.ouvidoria@planalto.gov.br
- Registre um B.O. online pela Delegacia do Jacarepaguá
Jurisprudência da 32ª DP (Jacarepaguá – Rio de Janeiro)
- Denuncie ao Ministério Publico do Rio de Janeiro: cgmp@mp.rj.gov.br
e-mail ouvidoria@mc.gov.br ou do twitter Paulo
Bernardo Silva @Paulo_Bernardo; Min.das
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