Carolina Maria de Jesus, mulher
negra, pobre e favelada. Alfabetizada até o 2º ano primário. Catadora de lixo. Com
toda adversidade foi uma escritora brilhante, autora do livro “Quarto de Despejo”
(traduzido em quatorze línguas). Vendeu mais de um milhão de livros. Uma figura humana fantástica, cuja história nunca interessou as emissoras de TV
brasileiras. Ao invés de personagens inspiradas em Carolina de Jesus, a Rede
Globo nos brinda com blackface Adelaide.
O Globo Esporte resolveu eleger as tenistas mais bonitas entre aquelas mais bem colocadas no ranking mundial, como era de se esperar, a emissora da Zorra Total da blackface Adelaide, deixou Serena Williams de fora da lista das musas do tênis. O padrão Globo de beleza só admite mulheres brancas.
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